
Perguntas frequentes
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Na primeira sessão o psicólogo irá querer perceber os motivos que o levaram a procurar ajuda e conhecê-lo um pouco. Vai-lhe ser pedido para partilhar o motivo que o levou a marcar a consulta. Durante a primeira consulta, que pode variar entre 50 a 90 minutos, o psicólogo vai ouvi-lo atentamente e perceber os motivos do seu pedido e fazer uma análise entre o seu pedido verbal e da sua visão e perspectiva sobre a sua situação e personalidade. Depois da sua análise irá dizer-lhe o que considera mais adequado e juntos irão pensar sobre o caminho que fará mais sentido na situação.
Por vezes, a primeira consulta poderá não ser suficiente para perceber exactamente o que será mais adequado à sua situação.
Também poderão ser pedidos alguns dados pessoais para futuros contactos ou para efeitos de facturação.
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É natural que se possa sentir alguma ansiedade na primeira sessão (ver ansiedade antes da primeira consulta) principalmente se nunca esteve nesta situação. O psicólogo vai ajudá-la(o) a desbloquear esta ansiedade. Perante um momento doloroso por vezes é difícil verbalizar o que sentimos. Os silêncios também são um dado importante para o psicólogo e serão respeitados. Há que saber esperar tranquilamente até se sentir preparada(o) para falar.
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Será estritamente confidencial. O psicólogo é obrigado a seguir o código deontológico e de ética da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que lhe exige sigilo. Apenas poderá revelar alguma informação a outras pessoas a seu pedido ou, em caso de necessidade, em total concordância consigo. A única exceção a esta regra poderá ser a partilha de informação entre psicólogos, caso seja necessário pedir a opinião a uma colega acerca de um caso, para que possa ser orientado da melhor forma possível mas, nesse caso, não se identifica a pessoa em causa e os profissionais envolvidos também estarão obrigados a confidencialidade.
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É fundamental a sua entrega e sinceridade para que o psicólogo o possa ajudar da melhor forma e desenvolver-se um trabalho eficaz. Afinal, é para isso que pediu ajuda e se disponibilizou.
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O tempo de duração de cada sessão é geralmente de 50 minutos e as sessões podem ocorrer uma vez por semana, dependendo da necessidade e da disponibilidade do paciente.
A primeira consulta poderá ser mais longa e durar até aos 90 minutos, dependendo da complexidade do pedido e da situação, da personalidade e forma de exposição da situação, grau de sofrimento do paciente...
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Pode clicar em marcar consulta ou enviar um e-mail para geral@rutecorreiapsi.pt.
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Se agendar directamente, a sua sessão está confirmada. Caso contrário, tentarei fazer com que consigamos fazer um encontro de agendas num prazo de 24 horas.
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O psicólogo é um profissional com formação superior em psicologia e que percepciona os problemas psicológicos no contexto das experiências vivenciais ou relacionais do paciente e a forma como lida consigo e com os outros.
A psicoterapia é uma relação profissional entre um terapeuta e um paciente que tem por base princípios e técnicas de psicologia. Ajuda o paciente com dificuldades emocionais a tomar consciência sobre si mesmo e a desenvolver recursos para lidar e resolver os seus conflitos internos que incapacitam ou geram sofrimento e comportamentos que comprometem a saúde e os seus relacionamentos.
O psicoterapeuta é um cuidador atento às necessidades e desenvolvimento do paciente e a sua função é zelar pelo bem estar do paciente.
A psicoterapia é uma especialidade dentro da psicologia clínica e existem vários modelos psicoterapêuticos. Normalmente o psicoterapeuta segue o modelo que lhe faz mais sentido e em que tem formação.
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A grande diferença reside no facto dos psiquiatras serem médicos de formação e fazerem uma abordagem das perturbações psíquicas euro as alterações químicas cerebrais e prescrevem medicação para ajudar a repor o equilíbrio psíquico. No entanto, muitos psiquiatras vão além da componente orgânica e fazem formação complementar em psicoterapia e, por isso, são também psicoterapeutas.
Os psicólogos não são médicos e não prescrevem medicação. A sua abordagem reside na transformação através da palavra.
Muitas vezes, psicólogos e psiquiatras trabalham em parceria em algumas situações em que seja necessário o psiquiatra medicar o paciente para garantir que numa perspectiva bioquímica o paciente encontre o equilíbrio necessário para possa estar mais disponível para o bom desenvolvimento psicoterapêutico. Ou seja, pretende-se que o paciente não tenha comprometida a capacidade de pensar sobre si próprio e sobre o seu processo de mudança.
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Os psicólogos não são formados em medicina pelo que não prescrevem medicação. Se pretende ser medicado deverá consultar um psiquiatra. É frequente ambos profissionais realizarem um trabalho paralelo.
[ler a questão anterior]
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É um acordo entre o paciente e os psicólogo que inclui o funcionamento das sessões, eventualmente o valor das mesmas, a modalidade de pagamento, horários e normas relativamente às faltas e interrupções das sessões.
É importante que o paciente fique esclarecido em relação ao funcionamento do processo psicoterapêutico.
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Claro que sim. A relação psicoterapeutico é uma relação entre duas pessoas e como tal a conexão entre a personalidade de ambos influi na dinâmica das sessões e é fundamental para o sucesso do processo terapêutico.
Poderá haver algo que lhe cause mau estar ou menos à vontade. Se isso acontecer deverá partilhá-lo com o seu terapeuta e juntos tentarem perceber a causa desse desconforto. E por vezes, pode tratar-se de algo muito simples e fácil de resolver (a luminosidade da sala, o nome pelo qual é tratado). Se for uma questão simples de resolver, o psicoterapeuta estará ao seu dispor para o ajudar a resolver esse desconforto. É importante, contudo, perceber se tem a ver com questões inconscientes que revelam coisas suas e nesse caso terão que ser trabalhadas (exploradas 'à luz' da psicologia), como seja, por exemplo, o tom de voz ou a forma como fala que o irrita... O incómodo muitas vezes pode estar relacionado com vivências anteriores e que são projectadas no psicoterapeuta.
No fundo, é importante perceber que não significa que pudesse escolher aquela pessoa como amigo/a mas é importante que sinta empatia e que se sinta acompanhado e compreendido no seu sentir.
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Deverá falar acerca dessa questão com o psicólogo e ser o mais sincero possível, explicando o que o leva a esse sentimento.
[ler a questão anterior]
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Se sentir esta necessidade é desejável que seja falada numa sessão com o psicólogo para que se possa analisar o motivo pelo qual deixou de fazer sentido. Certamente que se irá chegar a uma conclusão em conjunto.
De qualquer forma poderá sempre interromper quando assim o desejar.
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Os psicólogos antes de o serem são pessoas e como tal também têm os seus momentos menos bons e as suas fragilidades. Simplesmente têm acesso às ferramentas inerentes à sua formação académica que lhes permite ajudar psicologicamente o outro.
Como o processo psicoterapêutico facilita o auto conhecimento e desenvolvimento interpessoal poderá ser bastante adequado um psicólogo passar por um processo psicoterapêutico.
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Nem todas as psicoterapias são longas. Depende da patologia e da abordagem do psicólogo.
Por vezes as psicoterapias são longas porque o funcionamento psicológico não muda facilmente. Por vezes há resistência em mudar, ainda que não queiramos, porque temos uma forma habitual de funcionar, de sentir e de lidar com as emoções que está instalada nas nossas vidas, bloqueios, ou limitações que demoram a ser 'trabalhadas', ou seja, perceber-se o sentido de acontecerem e promover a mudança.
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Mais uma vez, todos somos pessoas e todos temos fragilidades apesar de algumas pessoas se esconderem atrás de capas protectoras para que ninguém as descubra... Mas mesmo essas, no seu íntimo sabem-no. Se se sentir julgado por amigos ou familiares é claro que isso irá acentuar os sentimentos de insegurança e fragilidade. O processo psicoterapêutico irá ajudá-lo a ter recursos para lidar com estes sentimentos.
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O psicólogo não faz julgamento sobre o que é falado em cada sessão. Além de que a privacidade é uma questão prioritária. Apenas o terapeuta e o paciente terão acesso ao conteúdos das sessões.
O terapeuta segue o Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses que exige confidencialidade e sigilo dos conteúdos revelados pelo paciente.
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Ter amigos é muito importante para o nosso equilíbrio emocional e uma boa conversa com um amigo pode ser bastante terapêutico no sentido em que falamos das questões que nos dão felicidade, tristeza, ou do que nos causa ansiedade ou angústia - e isso dá-nos uma grande sensação de alívio e bem estar. Contudo, por vezes há questões que não queremos falar com os amigos porque são demasiado íntimas e não nos é confortável falar delas ou simplesmente não nos queremos expor, ou ainda porque não queremos que um amigo nos julgue pelas nossas acções, comportamentos ou pensamentos. Ou porque temos receio que partilhe as nossas confidências com outra pessoa...
Com um psicólogo essas questões são colocadas de parte porque: existe o sigilo profissional, o que faz com que o que seja falado numa sessão não possa sair daquele contexto; o psicólogo nunca irá julgar o que é partilhado; o psicólogo é imparcial
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As circunstâncias da vida em determinado momento podem não ser passíveis de mudança mas a forma como lidamos com elas podem mudar se conseguirmos ter os recursos emocionais disponíveis para tal. Trabalhar esses recursos pode eventualmente ser um dos objectivos da terapia. Para isso é necessário 'entrar' no processo sem reservas e a acreditar que é possível porque o paciente é quem tem o poder de mudar.